Na antiguidade o Norte de África era habitado por tribos e berberes, que nunca se uniram para formar um só Estado e viviam em lutas constantes de tribo contra tribo. Foram invadidos várias vezes ao longo dos séculos por povos vindos da Europa, como por exemplo os romanos e mais tarde os vândalos. Os invasores traziam novas regras de vida, outros costumes e a sua religião própria. No final do século VII, o Norte de África era habitado por tribos berberes independentes umas das outras e a população praticava religiões muito diferentes. Havia cristãos, pagãos e judeus. A zona mais próxima da Península Ibérica chamava-se Mauritânia.
A invasão árabe
No final do século VII, os árabes, vindos da Arábia, lançaram-se à conquista do Norte de África. Os berberes tentaram reagir mas sem grande êxito. Os heróis da resistência não foram homens, mas duas mulheres, a princesa Coceila e sua filha Cahina. Cahina acabou por se transformar numa personagem lendária a quem os súbditos atribuíam poderes mágicos, graças aos quais conseguiu aguentar o ataque dos árabes durante cinco anos. Preferiu suicidar-se quando percebeu que seria derrotada. Nesta época já muitas tribos berberes tinham sido submetidas ao poder dos invasores e abraçado a religião muçulmana. Os filhos de Cahina optaram por seguir o mesmo caminho
O Norte de África passou então a ser governado por senhores árabes, a quem se dava o nome de califas. Os califas tinham muito poder na sua terra, mas todos obedeciam ao senhor de Bagdade, que era uma espécie de centro ou capital do império árabe.
Tuesday, November 27, 2007
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