Don't stop lyrics by Fleewood Mac
"If you wake up and don't want to smile,
If it takes just a little while,
Open your eyes and look at the day,
You'll see things in a different way.
Don't stop, thinking about tomorrow,
Don't stop, it'll soon be here,
It'll be, better than before,
Yesterday's gone, yesterday's gone.
Why not think about times to come,
And not about the things that you've done,
If your life was bad to you,
Just think what tomorrow will do.
Don't stop, thinking about tomorrow,
Don't stop, it'll soon be here,
It'll be, better than before,
Yesterday's gone, yesterday's gone.
All I want is to see you smile,
If it takes just a little while,
I know you don't believe that it's true,
I never meant any harm to you.
Don't stop, thinking about tomorrow,
Don't stop, it'll soon be here,
It'll be, better than before,
Yesterday's gone, yesterday's gone.
Don't you look back,
Don't you look back."
Friday, September 21, 2007
Thursday, September 20, 2007
Durante esta semana tive o prazer, sim prazer, de conhecer um pouco uma senhora americana. Estava a espera que muitos dos rumores fossem verdade. Que "aquela gente" não teria nada de interessante na cabeça, não se preocupassem com nada nem ninguém. Afinal nem tudo é verdade. Para meu espanto a pessoa em questão era, sem dúvida, muito interessante. Sem reservas, digo que foi muito agradável de conversar com ela. Fiquei surpreso por encontrar quem tivesse preocupações sociais, entre outros aspectos, vindo daquele país. Pareceu-me uma senhora muito interessante, com boa conversa, e com muito para dizer.
Afinal nem tudo neste mundo está perdido, é possível ter algumas esperanças sobre o futuro. Admitindo, claro, que mais pessoas existem assim para os lados daquele país.
Wednesday, September 19, 2007
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !
Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !
E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim !..."
de Florbela Espanca
Tuesday, September 18, 2007
"A ilha das cores, é tão divertida! Vais querer passar lá a vida! O sonho e a fantasia são essenciais à vida".
A vida tem destas coisas. Quando procuramos e pretendemos muitas são as vezes em que apenas encontramos uma mão cheia de nada. Outras alturas há que nos maravilhamos com o que nos é apresentado. Outras ainda há que realmente valem por tudo. Existem momentos que ficaram para todo o sempre. Hajam mais deles. Obrigado...
Saturday, September 8, 2007
Mas que raio é que se passa comigo? Porque estarei aqui a escrever? Mas que súbita nostalgia se abateu sobre mim?! O curioso é constatar que continuo aqui, escrevendo, sem vontade de parar. Será este o meio de me exprimir?! A verdade é que exerce poder sobre a mente, puder falar sem críticas, sem juízos.
Questiono-me sobre que vida é que levo. Uma vida errante, com certeza. Encontro-me agora, aqui, a deambular por antigos pensamentos. Será que serão antigos? Não o serão. Que problemas terei eu? Não consigo conviver com ninguém. Diariamente tento estar com as outras pessoas. É muito difícil, muito difícil mesmo. Tento estar com os amigos (...), mas que amigos?! Sempre foi assim, desde infância. Curioso, "infância", segundo o dicionário significa: primeiro período da vida humana; os primeiros anos; começo; princípio; Acredito que tenha tido "infância" mas decerto nada parecida como de muitos outros. A família é rude, sofredora, sem grandes meios de subsistência. A educação é gerida pelo trabalho forçado para trazer sustento. Pão e água na mesa para haver o que comer. O sofrimento é a regra primária, é o alimento, é a salvação. O modo como os dias são combatidos atingem-me indirectamente. Trabalha-se para no fim levar nada. A indiferença fere mais, muito mais do que é concebível. Digo a mim mesmo que as palavras não surtem qualquer efeito na minha pessoa, mas apenas me engano para tentar chegar ao dia de amanhã. Será que ninguém repara nas mazelas que vão ficando? Será que ninguém repara nas nódoas que permanecem. Será que ninguém vê que não quero sofrer mais? Reservo-me o direito de parar de sofrer. Sinto falta. Falta de ter, de possuir. Sinto falta de calma, despreocupações. (...)
by Nuno Lourenço
Tuesday, September 4, 2007
"Os raios de luz começavam a incidir pelo quarto dentro. Os contrastes e as cores faziam a sua primeira aparição. Estávamos ambos a repousar da madrugada anterior. Eu tinha-me levantado pouco antes do crepúsculo matinal. Estava sentado na poltrona do quarto a deleitar-me com a visão do seu corpo. Decidi começar a desenhá-la. Peguei num lápis e num bloco de papel. Queria recordar aquela imagem.Ela estava deitada sobre a cama descansada e contente, a olhar para mim. O seu corpo bronzeado ao reflectir a luz deixava qualquer um boquiaberto, era um esplendor de visão. Os lençóis da cama tapavam-na até ao peito. Ela vira-se para mim descobrindo o seu corpo até à anca. Toda ela era sexual. O seu porte transpirava uma sensualidade inexplicável. O deslumbramento de tal visão não permitia que a desenha-se. A cada vez que para ela olhava perdia-me no seu corpo, nas suas curvas. Ela estava concentrada a olhar para mim. Os seus seios começam a ficar hirtos, chamando por carícias, enquanto ela se mexe sobre a cama. Digo-lhe para parar, para a poder desenhar. Mas não era possível. Quanto mais ela se mexia, mais sublime era a visão. A vontade de ir ter com ela era cada vez maior.
De repente ela pára e senta-se na cama. Fica ali fitando-me. As suas mãos iniciam uma longa carícia no seu corpo nu. Enquanto ela se acaricia eu paro o esboço que estava a fazer. Cada toque acentuava o desejo nela."
by Nuno Lourenço
ps: a continuar.
Sunday, September 2, 2007
"Vivi o que não houve. Senti o que não existia. Partilhei momentos cegos. Quis mão vazia. Suspirei de encanto deslumbrado com o ofuscar do prazer. Afinal que queria eu? Tudo e nada. Queria pertencer ao seu mundo e o seu mundo me pertencer. Imaginei 1001 noites de delícias. Satisfiz-me com impressões vãs. Iniciei uma relação oca. Ponderei o que seria certo do que seria errado. Investi para apenas aprender a perder.
No fim o que realmente aconteceu, Amei O Vazio."
by Nuno Lourenço
Image by Jisuk Cho
"Com uma súbita confiança decidi entrar. Abro a porta até ser invadido por um aroma conhecido. Aroma perdido nas memórias de infância que se assemelhava aos bolos que a avó fazia. Entro com um sorriso nos lábios de satisfação, para um vazio branco que não permitia perceber o que se estava a passar. Decido então investigar, avançando pelo vazio. A cada passo que dava mais paz interior sentia. A alma era reconfortada com sentimentos disparados não sabia bem de onde. De repente vejo algo. Aproximo-me e para meu espanto é um espelho. Uma fina película que me apresenta o meu semblante, a minha figura miúda. Passo, o que me parecem ser horas, a maravilhar-me com o espelho. Fecho os olhos para descansar um pouco, ao voltar a abri-los o espelho não reflecte a minha pessoa. Não queria acreditar. O que vejo é a minha vida, acontecimentos documentados como se a arquivo histórico pertencessem. A medida que visiono vou ficando cada vez mais triste. Pois constato o desperdício que foi. Por fim vejo um corpo deitado no chão inanimado. Chego perto do espelho e comprovo que aquele corpo era o meu. Sou impelido a tocar no espelho. Ao entrar em contacto com o espelho o mais curioso sucede-se. Sinto o toque. Estupefacto, experimento por diversas vezes e sempre sinto o toque. Repentinamente sou retirado do vazio branco e volto ao negrume anterior e aí fico num total silêncio. Adormecido para todo o sempre."
by Nuno Lourenço
Saturday, September 1, 2007
Na madrugada do primeiro dia de Setembro do ano 2007 presenciei a noite mais violenta até à data em Lisboa. Sou um frequentador assíduo da noite. Saio muitas vezes, sempre com o intuito de me divertir. Passar bons momentos com os amigos e amigas. É costume ver algumas "desavenças" entre amigos, entre desconhecidos. Mas nunca tinha sentido tanta violência como nesta madrugada. Uma noite típica como tantas outras. Depois do grupo se decidir zarpar para um local, que tipicamente, seja com quem for, ou com que grupo for, maioritariamente acaba no Bairro Alto. Depois da peça de teatro da X, saimos todos para o Bairro. No local combinado começamo-nos a juntar. Passado uns bons três quartos de hora começamos a preocuparmo-nos a sério com o Y, namorado da Z. Alguns de nós decidimos ir até ao Cais do Sodré. Para espanto nosso, ao chegar ao Cais do Sodré, o Y telefona à namorada dizendo que tinha sido assaltado. Ele estava no Cais do Sodré já com uns quantos policias e uns jovens já de pernas afastadas e mãos na parede, para identificação. Quando chego ao pé de Y, noto logo uns hematomas. Resultado de um assalto violento, logo confirmado pelo próprio: "Bateram-me na cabeça com uma barra de ferro, e mais uns pontapés".
É assim, muitas vezes passa-me ao lado a violência gratuita em Lisboa, verdade seja dita, que os locais conotados como mais violentos não os frequento, mas também tenho de reconhecer que Lisboa, em certas zonas, está muito mal frequentada e muito violenta.
Y é das pessoas que conheço mais pacífica, calma e serena. A experiência que passou é muito triste. Deixa qualquer um triste. A mim deixou, muito triste e revoltado.
Passado uns minutos decido voltar ao Bairro para junto do restante do grupo, pois o Y e a Z iam a esquadra apresentar queixa e depois ao hospital. Ao chegar junto do restante grupo não demorou mais de 2 minutos até passar por nós três jovens, diria com idades entre os 15 e 17 anos, em que um deles tinha um golpe na cabeça e escorria-lhe sangue pela mesma. Pensei: "Mas o que é isto?! Anda tudo maluco???". Comento com o grupo o estado do moço, e qual não é o meu espanto, que o grupo responde-me em uníssono que uns minutos antes tinham sigo agredidos verbalmente por alguém bêbado que queria armar confusão, e talvez partir para a violência física. - " Mas o que é isto?" - penso eu - "Saiu o zoo à rua, anda tudo a consumir algo alucinogénio, ...".
Simplesmente não dá para perceber. Quem quiser consumir drogas, pois bem que o faça, quem quiser andar bêbado, pois bem que anda. Vamos é ter um pouco de decência na cara, e já agora um pouco de civismo.
Passadas estas peripécias lá nos decidimos ir até um bar. Peço imensa desculpa, mas andar num local apinhado de gente é normal haver uns encontrões, empurrões, cerveja cair no chão, cerveja cair para cima de outras pessoas, tudo desagradável, incómodo, MAS DESCULPEM-ME, nada que mereça uma zaragata.
Digo isto porque quando estou a ir para casa presenciei A a dar um encontrão a B, B entornar cerveja para cima de si próprio e A e B começarem logo uma zaragata, terminada apenas com uns quantos elementos a afastarem A de B e B de A.
MAS ANDA TUDO DOIDO...
Bem mais uma noite lisboeta...