Mais do que isto

Wednesday, December 26, 2007

Pude logo sentir na altura
Não haver forma de saber
Folhas caídas na noite
Quem pode dizer para onde as sopra o vento
São livres, nesse momento
Se calhar, aprendendo
Por que na maré o mar
Não tem para onde voltar
Mais do que isto, tu sabes não haver
Mais do que isto, diz-me uma coisa
Mais do que isto, o que existe é nada
Foi divertido durante uns tempos
Não havia modo de saber
Como um sonho na noite
Quem pode dizer para onde iremos
Sem cuidado no mundo
Talvez esteja a aprender
Por que na maré o mar
Não tem para onde voltar
Mais do que isto, tu sabes não haver
Mais do que isto, diz-me uma coisa
Mais do que isto, o que existe é nada

por Bryan Ferry

Talvez sim, talvez uma vez, vamos

Thursday, December 20, 2007

Descansado estava no meu local de trabalho entretido com o que tinha a fazer. Concentrado estava no trabalho em mãos. Assim do nada, uma mensagem.
- Oh pá, mas que coisa, hoje isto não pára?! - para espanto meu a mensagem era de alguém com quem já não tinha contacto para uns bons meses.
Distraio-me com a mensagem, de início confesso que nem prestei atenção ao que estava escrito. Quando houve oportunidade para ler a sério a mensagem fiquei admirado. Ora tu me rejeitavas, ora tu me desejavas. Esta mensagem era sem dúvida uma das últimas.
Como habitual, dizias tudo por entrelinhas, não sei se por vergonha de afirmares determinadas sensações, se por embaraço do desejo.
Lá fui ter contigo para saber o que se passava. Tu sempre adoraste quando apareço com um olhar de maravilhado, como de uma criança que pela primeira vez descobre algo de bom. Tu sempre adoraste, também, o modo como eu fingia não entender o que querias. Mas desta vez estranhei. Não sabia muito bem ao que ia.
Bati a tua porta. Demoraste a abrir, como que ainda não muito convencida do desejo súbito. A conversa como sempre era um álibi para aliviares, relaxares, das sensações. Sem estares a espera mesmo antes de começares a falar beijei-te. O vigor e a vontade foram tal que rapidamente te convenceste. A vontade e o desejo eram mútuos. Facilmente deleitamos-nos com o gosto de cada um, com as carícias, toques, cheiros um do outro. Excitados como estávamos fomos embrulhando-nos um no outro, entre mãos aqui, beijos acolá, íamos explorando. Dentro de ti estava como dantes nunca tinha estado. Não sei pelo momento, se pelos sussurros, se pelos suspiros, se pelo desejo, o certo é que não conseguíamos parar. Os orgasmos seguiam-se uns atrás dos outros, numa sucessão desenfreada, como se não houvesse amanhã.
Por fim ficamos apenas abraçados, saboreando o suor um do outro. O cheiro era especial, era de prazer, o sabor não era apenas salgado era diferente, era de satisfação. Assim ficamos trocando pequenas carícias e beijos, bem agarrados um noutro.

por Nuno Lourenço

1, 2, 3

Tuesday, December 18, 2007

1, 2, 3, experiência...
1, 2, experiência...
Alô!
1, 2, experiência...

Pois bem me parecia.

Wake Up

Sunday, December 16, 2007

Wake up (wake up) Grab a brush and put on a little make up Hide the scars to fade away the shakeup (hide the scars to fade away the shakeup) Whyd you leave the keys up on the table There you go create another fable You wanted to Grab a brush and put on a little makeup You wanted to Hide the scars to fade away the shakeup You wanted to Whyd you leave the keys up on the table I dont think you trust in my self righteous suicide I cry when angels deserve to die (die) Wake up (wake up) Grab a brush and put on a little make up Hide the scars to fade away the shakeup (hide the scars to fade away the shakeup) Whyd you leave the keys up on the table There you go create another fable You wanted to Grab a brush and put on a little makeup You wanted to Hide the scars to fade away the shakeup You wanted to Whyd you leave the keys up on the table I dont think you trust in my self righteous suicide I cry when angels deserve to die In my self righteous suicide I cry when angels deserve to die Father father father father Father into your hand I comend my spirit Father into your hand why have you forsaken me in your eyes Forsaken me in your thoughts Forsaken me in your heart Forsaken me ohh Trust in my self righteous suicide I cry when angels deserve to die In my self righteous suicide I cry when angels deserve to die

Sabes lá (parte 3)

Thursday, December 13, 2007

Ok.
E tudo se resolveu :D
YEAH, yupi, yupi.

Resistir sempre :)

Amo-vos loucamente

Sabes lá (parte 2)

Wednesday, December 12, 2007

Mas que porra esta.
As pessoas deveriam ter apenas problemas de saúde ligeiros.
Nada que fosse grave, que uns dias de cama e descanso não resolvessem.

Espero que tudo acabe em bem.

Amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos, amo-vos...

Sabes lá (parte 1)

...
:'(

You

Sunday, December 9, 2007

You sit there in your heartache Waiting on some beautiful boy to save you from your old ways You play forgiveness Watch it now ... here he comes! He doesn't look a thing like Jesus But he talks like a gentleman Like you imagined when you were young Can we climb this mountain I don't know Higher now than ever before I know we can make it if we take it slow Let's take it easy Easy now, watch it go We're burning down the highway skyline On the back of a hurricane that started turning When you were young When you were young And sometimes you close your eyes and see the place where you used to live When you were young They say the devil's water, it ain't so sweet You don't have to drink right now But you can dip your feet Every once in a little while You sit there in your heartache Waiting on some beautiful boy to To save you from your old ways You play forgiveness Watch it now here he comes He doesn't look a thing like Jesus But he talks like a gentleman Like you imagined when you were young (He talks like a gentlemen, like you imagined when) When you were young I said he doesn't look a thing like Jesus He doesn't look a thing like Jesus But more than you'll ever know

I

Wednesday, December 5, 2007

We'll do it all Everything On our own We don't need Anything Or anyone If I lay here If I just lay here Would you lie with me and just forget the world? I don't quite know How to say How I feel Those three words Are said too much They're not enough If I lay here If I just lay here Would you lie with me and just forget the world? Forget what we're told Before we get too old Show me a garden that's bursting into life Let's waste time Chasing cars Around our heads If I lay here If I just lay here Would you lie with me and just forget the world? All that I am All that I ever was Is here in your perfect eyes, they're all I can see I don't know where Confused about how as well Just know that these things will never change for us at all If I lay here If I just lay here Would you lie with me and just forget the world?

Capitanias do arquipélago da Madeira

Friday, November 30, 2007

Depois da descoberta do arquipélago da Madeira as ilhas foram divididas em capitanias. A ilha da Madeira foi dividida em duas capitanias, uma entregue a Tristão Vaz Teixeira e outra a João Gonçalves Zarco. A ilha de Porto Santo foi entregue a Bartolomeu Perestrelo. Esta divisão foi confirmada pelo Infante D. Henrique, que assinou uma carta de doação onde registou em pormenor os direitos e os deveres dos capitães.

Quem eram os capitães?

João Gonçalves Zarco

João Gonçalves Zarco deve ter nascido por volta do ano de 1395, não se sabendo ao certo qual a sua terra natal. O seu nome era João Gonçalves. Zarco ou Zargo é uma alcunha, e há várias interpretações para esta alcunha. Uns dizem que João Gonçalves, quando da conquista de Ceuta, teria morto um árabe conhecido pela sua violência e ferocidade, chamado Zargo. Depois desta façanha, puseram-lhe como alcunha o nome do mouro. Outros garantem que lhe chamavam Zarco por ser costume dar esse nome a quem tivesse os olhos esverdeados como ele. A versão mais corrente é que a palavra Zargo ou Zarco significa zarolho, e que João Gonçalves teria perdido um olho em luta contra os mouros no Norte de África. Quando partiu para a Madeira para aí se instalar levou a mulher, Constança Rodrigues de Almeida, e três filhos pequenos. Já na ilha o casal viria a ter mais quatro filhos.

Tristão Vaz Teixeira

Segundo consta, o seu nome era apenas Tristão Vaz, mas como a mulher era Branca Teixeira e os seus descendentes o apelido da mãe, os historiadores acrescentaram este nome ao do descobridor. Na maior parte dos documentos da época e no seu testamento é referido apenas como Tristão da Ilha. O rei ter-lhe-ia dado um brasão com uma fénix em campo azul, que ainda hoje pode ser admirado na Capela do Machico.

Bartolomeu Perestrelo

Bartolomeu Perestrelo era filho de um italiano chamado Filippo Pallastreli, que se instalou em Lisboa em 1385 para se dedicar ao comércio. Bartolomeu nasceu em 1400 e morreu em 1457 ou 1458. Casou duas vezes, a primeira com Beatriz Furtado de Mendonça, de quem teve três filhas: Catarina, Iseu e Beatriz. A segunda mulher, Isabel Moniz, deu-lhe o único filho varão, Bartolomeu. Deste casamento teve também uma filha, Filipa, que foi mulher de Cristóvão Colombo, o descobridor da América.