I carry your heart with me
(I carry it in my heart)
I am never without it
(anywhere I go you go, my dear;
and whatever is done by only me is your doing, my darling)
I fear no fate
(for you are my fate, my sweet)
I want no world
(for beautiful you are my world, my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you
Here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;
which grows higher than soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart
I carry your heart
(I carry it in my heart)
by Edward Estlin Cummings
Saturday, April 19, 2008
Tuesday, April 15, 2008
Mama, take this badge off of me
I can't use it anymore.
It's gettin' dark, too dark for me to see
I feel like I'm knockin' on heaven's door.
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Mama, put my guns in the ground
I can't shoot them anymore.
That long black cloud is comin' down
I feel like I'm knockin' on heaven's door.
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
"Knockin On Heavens Door" - by Bob Dylan
Monday, April 14, 2008
Bla, bla, bla, ...... xoxoxo popo, beca, beca.
Ainda estás aí?!?!?
E que tal se levasses o cágado a passear! BOA ?!
...
Tuesday, March 18, 2008
I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight
Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down.
Seasons came and changed the time
When I grew up, I called him mine
He would always laugh and say
"Remember when we used to play?"
Bang bang, I shot you down
Bang bang, you hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, I used to shoot you down.
Music played, and people sang
Just for me, the church bells rang.
Now he's gone, I don't know why
And till this day, sometimes I cry
He didn't even say goodbye
He didn't take the time to lie.
Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down...
Monday, March 10, 2008
É incrível que tenham já passado vinte e cinco anos...
Desde sempre e para toda a eternidade amar-te-ei.
Vão atrasados, eu sei, Feliz Aniversário, Parabéns.
Friday, February 22, 2008
Rosa não era o seu verdadeiro nome. Era o nome que ela gostava de usar quando saía. Rosa era uma predadora nata e detentora de uma sensualidade natural difícil de encontrar. Os homens não resistiam ao seu charme felino. Ela não se importava com a atenção que recebia, aliás, fazia de modo a que nenhum homem escapasse. Seduzir e brincar eram dos principais modos de comunicação com os homens. Muitas amigas invejavam-na por ela ter essa naturalidade. Muitas eram também as mulheres que não aceitavam nem o seu comportamento, nem a sua liberdade.
O mundo de Rosa era comum a muitas mulheres. O dia era passado no escritório onde tomava as suas decisões. Rosa trabalhava como advogada num conceituado escritório de advogados. O mundo dela era dominado por homens. Rosa era a primeira mulher a quem fora oferecida sociedade no escritório de advogados. O escritório, até à data da sua entrada, era um negócio de família. Os gerentes reconheceram nela capacidades pouco comuns, tendo demorado pouco tempo até receber a proposta de sociedade.
Rosa apreciava o que fazia durante o dia, mas era à noite que se sentia verdadeiramente livre, ela. Rosa frequentava um núcleo de amizade. Núcleo de amizade esse que exigia a quem o frequentava absoluto secretismo. O secretismo não era perfeitamente respeitado, Rosa conheceu o núcleo pela primeira vez através de uma "amiga".
por Nuno Lourenço
Sunday, February 17, 2008
As lembranças surgiam do nada, à velocidade da satisfação. Não tinha explicação, mas o que sentia era maior do que podia aguentar. Não existiam remorsos, não existiam dúvidas. Tinha a plena consciência da pessoa que era e da vida vivida. A alegria era natural naquele instante, como era também a tristeza. Ali de fronte daquelas pessoas recordava-se de acontecimentos passados, uns agradáveis, outros menos agradáveis, ou mesmo desagradáveis. Todos estavam ali por ele.
- Que noite! Que bonita noite está hoje. - disse ele.
- Perante vós, pergunto-me, "Que raio estarão aqui a fazer? Não terão nada mais interessante a fazer?".
- Sei que estão aqui para celebrar o meu aniversário. Sei também que estão aqui por afecto. E por essa razão agradeço-vos.
- Esta festa não é a minha festa. Esta festa é para vós.
- Agrada-me ter-vos aqui. Cada cara que vejo é uma recordação. Não tenho como dizê-lo em palavras, o quanto me sinto feliz por partilhar este momento convosco.
- A única maneira que tenho é, "Obrigado! Obrigado por terem partilhado a vossa vida comigo".
- Organizei esta festa, não para celebrar o meu aniversário, mas para celebrar o convívio entre os meus amigos e família.
- Obrigado.
- Agora música, e quero ver todos a divertirem-se.
Ao início ficaram espantados pelo discurso. Questionando-se se aquele seria o modo que ele tinha encontrado para se despedir deles. A verdade é que ninguém sabia. Nem amigos íntimos, nem família. Vendo-o divertir-se, dançando, e cantando, continuaram a divertir-se com a festa que ele organizara. Apenas uma. Apenas ela não apreciara o que ouvira. Estava convicta de que ele dissera mais do que fora dito. Ela temia o pior, que ele estivesse a esconder algo.
Cruzaram olhar. Ele dirige-se até ela. Enquanto atravessa o salão, seus olhos comunicam. Ele vê-a como flor adocicada que fizera brilhar sua vida. Ela teme que ele esteja a despedir-se. Suas mãos beijam-se, seus corpos cumprimentam-se, seus olhos dialogam, os lábios encontram-se naquela noite e o beijo é a certeza.
- Que estavas tu a dizer a pouco? - pergunta ela assustada.
- O que ouviste. - responde-lhe ele.
- Não. Estavas a querer dizer mais. Por acaso tens algo para me contar? - diz ela, já tremendo.
- Porque estás assim? - questiona ele - Não estejas preocupada. Não me vou embora. Não tenho nenhum problema.
Ela escuta-o, mas custa-lhe acreditar. Uma lágrima escorre-lhe pelo rosto. Ele beija-a na face, parando a lágrima.
- Sabes que és para mim importante! Que gosto de ti! - afirma ele. - Anda comigo. Precisas apanhar ar!
Ambos vão até à varanda. Daí era possível ver a lua. Estava lua cheia e o seu reflexo sobre o rio estendia-se até quase à varanda.
- Tenho tanto medo de te perder! - confidencia ela.
- Mas porquê? Estou aqui ao teu lado. Não tenhas medo. - diz ele, confortando-a.
- Prometes-me que se algo estiver mal... - diz ela.
- Cccchh! - diz ele - Não tens nada a recear. Eu amo-te! Quero-te! És minha mulher e não há nada que alterará isso.
- Obrigado meu amor. - retorquiu ela.
E assim ficaram os dois, na varanda, a música no fundo, observando a lua beijando o rio e sorrindo-lhes, cuidando o seu amor.
- Feliz aniversário. - diz ela.
- Beija-me, meu amor. - responde-lhe ele.
por Nuno Lourenço
Monday, February 11, 2008
Na manhã seguinte esses mesmos empregados e contabilistas estariam no meio da multidão com as suas cabeças muito bem penteadas atiradas para trás, estonteados por não terem dormido, mas sóbrios e com gravatas a ouvirem a multidão à volta deles a perguntar quem teria feito aquilo e a polícia a gritar para toda a gente fazer o favor de recuar, já, no preciso instante em que a água corria para fora do centro partido e fumegante de cada um daqueles olhos enormes.
...
Os cabeçalhos:
Criado Perturbado Confessa Contaminar Comida.
...
E eu que costumava ser uma pessoa tão simpática.
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O melhor tipo de colagénio é a tua própria gordura, chupada das tuas coxas, tratada, refinada e voltada a injectar nos teus lábios. Ou noutro sítio qualquer. Este tipo de colagénio dura.
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Estou vestido. Enfio a mão no bolso e apalpo.
Estou completo.
Assustado, mas intacto.
...
Aqui em cima, nos quilómetros de noite entre as estrelas e a Terra, sinto-me como um desses animais do espaço.
Cães.
Macacos.
Homens.
Limitas-te a fazer o teu trabalhinho. Puxar uma alavanca. Carregar num botão. A verdade é que não sabes nada do assunto.
Monday, February 4, 2008
No princípio do século XV os portugueses utilizavam vários tipos de embarcações.
Barca
A barca mais simples tinha um casco de madeira achatado, um único mastro e veia quadrada. Possuia um leme lateral e era utilizada sobretudo na pesca e nas viagens para o Norte da Europa. As viagens para as ilhas atlânticas e para o cabo Bojador foram feitas em barcas que comportavam uma tripulação de vinte homens. Tinham leme à retaguarda e vela quadrada ou triangular. As velas triangulares permitiam navegar à bolina, ou seja, com ventos contrários.
Barinel
O barinel era maior do que a barca. Tinha um ou dois mastros, cesto de gávea e uma parte mais elevada à frente a que se dava o nome de castelo de proa.
Galé
As galés, de casco muito alongado, eram movidas a remos, mas também tinham um mastro com vela quadrada e cesto de gávea.
Fusta
As fustas, parecidas com as galés, tinham também remos, um mastro, vela quadrada, cesto de gávea. Eram muito utilizadas pelos mouros do Norte de África.