Capitanias do arquipélago da Madeira

Friday, November 30, 2007

Depois da descoberta do arquipélago da Madeira as ilhas foram divididas em capitanias. A ilha da Madeira foi dividida em duas capitanias, uma entregue a Tristão Vaz Teixeira e outra a João Gonçalves Zarco. A ilha de Porto Santo foi entregue a Bartolomeu Perestrelo. Esta divisão foi confirmada pelo Infante D. Henrique, que assinou uma carta de doação onde registou em pormenor os direitos e os deveres dos capitães.

Quem eram os capitães?

João Gonçalves Zarco

João Gonçalves Zarco deve ter nascido por volta do ano de 1395, não se sabendo ao certo qual a sua terra natal. O seu nome era João Gonçalves. Zarco ou Zargo é uma alcunha, e há várias interpretações para esta alcunha. Uns dizem que João Gonçalves, quando da conquista de Ceuta, teria morto um árabe conhecido pela sua violência e ferocidade, chamado Zargo. Depois desta façanha, puseram-lhe como alcunha o nome do mouro. Outros garantem que lhe chamavam Zarco por ser costume dar esse nome a quem tivesse os olhos esverdeados como ele. A versão mais corrente é que a palavra Zargo ou Zarco significa zarolho, e que João Gonçalves teria perdido um olho em luta contra os mouros no Norte de África. Quando partiu para a Madeira para aí se instalar levou a mulher, Constança Rodrigues de Almeida, e três filhos pequenos. Já na ilha o casal viria a ter mais quatro filhos.

Tristão Vaz Teixeira

Segundo consta, o seu nome era apenas Tristão Vaz, mas como a mulher era Branca Teixeira e os seus descendentes o apelido da mãe, os historiadores acrescentaram este nome ao do descobridor. Na maior parte dos documentos da época e no seu testamento é referido apenas como Tristão da Ilha. O rei ter-lhe-ia dado um brasão com uma fénix em campo azul, que ainda hoje pode ser admirado na Capela do Machico.

Bartolomeu Perestrelo

Bartolomeu Perestrelo era filho de um italiano chamado Filippo Pallastreli, que se instalou em Lisboa em 1385 para se dedicar ao comércio. Bartolomeu nasceu em 1400 e morreu em 1457 ou 1458. Casou duas vezes, a primeira com Beatriz Furtado de Mendonça, de quem teve três filhas: Catarina, Iseu e Beatriz. A segunda mulher, Isabel Moniz, deu-lhe o único filho varão, Bartolomeu. Deste casamento teve também uma filha, Filipa, que foi mulher de Cristóvão Colombo, o descobridor da América.

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Thursday, November 29, 2007

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A ler

paz, liberdade e a saúde (mental e física) não têm preço

A ler e mais não digo

Quem vivia no Norte de África? (parte 2)

Tuesday, November 27, 2007

O ataque à Península Ibérica

No ano de 711, árabes e berberes comandados por Tarik partiram de Ceuta dispostos a atravessar o Mediterrâneo para conquistarem a Península Ibérica. Desembarcaram num rochedo a que deram o nome de Jbel Tarik, palavra que viria a evoluir, transformando-se em Gibraltar. Daí foram penetrando para o interior e em poucos anos derrotaram os cristãos e ocuparam toda a Península Ibérica, excepto as montanhas das Astúrias.
Desde o ano de 711 até 1415 houve muitas transformações na Península Ibérica como no Norte de África. Os cristãos organizaram-se nas Astúrias, foram reconquistando as suas terras e formaram-se vários reinos independentes. No Norte de África, os berberes revoltaram-se contra os árabes e também eles formaram vários reinos independentes. Mas mantiveram a religião muçulmana.
No século XI os almorávidas, uma das tribos berberes do deserto do Sara, conseguiram conquistar grande extensão de território e fundaram a cidade de Marraquexe. Nessa época os mouros da Península Ibérica, sentindo-se ameaçados pelos ataques frequentes dos cristãos, resolveram pedir ajuda aos almorávidas. Não ignoravam o perigo que essa ajuda representava, pois o chefe almorávida era ambicioso. Mas parecia-lhes preferível serem dominados por um povo que tinha a mesma religião. E assim aconteceu. Em poucos anos os almorávidas estenderam o seu domínio a toda a Península dominada pelos árabes. Mais tarde uma outra tribo berbere consegui organizar-se. Tomando o nome de almóadas, conquistaram terras no Norte de África e invadiram também a Península Ibérica, vencendo os almorávidas. Mas as lutas continuaram de ambos os lados do estreito de Gibraltar. A norte os cristãos foram avançando cada vez mais, até os almóadas ficarem circunscritos ao reino de Granada. A sul surgira entretanto outra tribo poderosa: os merínidas. Não conseguiram dominar todo o território mas conquistaram cidades importantes como Marraquexe, Fez e Ceuta. Quando, em 1415, os portugueses se prepararam para dar o primeiro salto além-fronteiras e ir combater os seus inimigos do outro lado do mar, escolheram Ceuta, de onde Tarik partira com intenções idênticas em 711.
O império merínida entrara já em decadência. Pertencia agora a vários senhores merínidas mas também a chefes de outras tribos. Todos se mantinham fiéis à religião muçulmana, o que os tornava só por isso "inimigos oficiais" dos cristãos.

P.S.:
Os cristãos da Península deram muitos nomes aos seus invasores:
mouros, porque vinham da Mauritânia;
infiéis, porque eram infiéis à religião cristã;
muçulmanos, porque praticavam a religião muçulmana;
maometanos, porque a sua religião fora pregada por Maomé;
islamitas, porque os árabes consideravam a sua religião "o Islão", ou seja, submissão à vontade de Deus.

Quem vivia no Norte de África? (parte 1)

Na antiguidade o Norte de África era habitado por tribos e berberes, que nunca se uniram para formar um só Estado e viviam em lutas constantes de tribo contra tribo. Foram invadidos várias vezes ao longo dos séculos por povos vindos da Europa, como por exemplo os romanos e mais tarde os vândalos. Os invasores traziam novas regras de vida, outros costumes e a sua religião própria. No final do século VII, o Norte de África era habitado por tribos berberes independentes umas das outras e a população praticava religiões muito diferentes. Havia cristãos, pagãos e judeus. A zona mais próxima da Península Ibérica chamava-se Mauritânia.


A invasão árabe

No final do século VII, os árabes, vindos da Arábia, lançaram-se à conquista do Norte de África. Os berberes tentaram reagir mas sem grande êxito. Os heróis da resistência não foram homens, mas duas mulheres, a princesa Coceila e sua filha Cahina. Cahina acabou por se transformar numa personagem lendária a quem os súbditos atribuíam poderes mágicos, graças aos quais conseguiu aguentar o ataque dos árabes durante cinco anos. Preferiu suicidar-se quando percebeu que seria derrotada. Nesta época já muitas tribos berberes tinham sido submetidas ao poder dos invasores e abraçado a religião muçulmana. Os filhos de Cahina optaram por seguir o mesmo caminho
O Norte de África passou então a ser governado por senhores árabes, a quem se dava o nome de califas. Os califas tinham muito poder na sua terra, mas todos obedeciam ao senhor de Bagdade, que era uma espécie de centro ou capital do império árabe.

Amanhã

Tuesday, November 20, 2007

Porque caíste tu? Porque cortaste as tuas asas? O que te levou a resignares o que tinhas de lindo? Porque renunciaste tu o teu âmago? Porque choras assim? Deixaste de acreditar?
Não sofras. Ergue-te para veres o sol. Não, não é um novo dia que está a nascer. É o mesmo. Apenas tem cores diferentes. Olha em frente e deslumbra-te.
Mas espera não estás a chorar. Não estás a sofrer. O que é então? Não entendo? Afinal que fizeste tu? Queres dizer-me o quê? Não compreendo a tua linguagem? Não percebo o teu diálogo? É numa língua muda.
Falas e gesticulas, mas não consigo acompanhar-te. O quê? Não. Não pode! Mas tu chamas-me? Que queres tu de mim? Que terás tu para me oferecer? Não sei o que és?
Levantas os olhos e perscrutas-me como se fosses parte de mim. Finalmente vejo. Tu és. Tu és. Estivesses sempre aqui comigo. Nunca te vi. Mas tu és minha. És o meu anjo da guarda. És linda. O novo dia que virá será sem dúvida o início da continuidade da nossa história.

por Nuno Lourenço

Banco de jardim

Sunday, November 18, 2007

Estavas sentado observando o que se passava em tua volta. Nada em particular, tudo em especial. Contigo trazias sempre o resultado de uma vida. Interroguei-me, vendo, imaginando, o que te levara a estares assim. No banco de jardim estavas como alguém que de direito tinha conquistado o seu espaço. Perguntei-me o que tanto conversavas tu com a pessoa inexistente a teu lado.
Semblante marcado com a história de acontecimentos passados, cravados na memória recorrente. Tantas eram as hipóteses. Qualquer delas perfeitamente possível. Num saco de plástico trazias a tua despensa, noutro a acumulação da tua vida, para alguns quinquilharias, sobre as costas tinhas dois cobertores.
Decidi ir ter contigo, falar, aprender, sorver um pouco de ti. Sentei-me a teu lado e iniciei a conversação, pensando, nem sei porquê, que poderia ajudar de algum modo. Nada respondias até que olhas para mim e dizes - "A história é como os homens querem que os acontecimentos sejam registados, a memória é como eles realmente aconteceram".

por Nuno Lourenço

Lições

Thursday, November 15, 2007

Se queres alguma coisa, não peças nada. Se queres nada, não peças alguma coisa.
A diferença entre as crianças e os adultos são as lições que aprendem.

Armas de fogo do século XVI

Monday, November 12, 2007

Depois da chegada à Índia os portugueses tiveram que enfrentar novos desafios militares, o que levou ao desenvolvimento e melhoria no fabrico de armas de fogo. Continuaram a usar-se espadas e lanças, mas o mais importante eram as peças de artilharia, feitas em bronze.

Peças de artilharia da primeira metade do século XVI

PEDREIROS
Peças de grande calibre com um tubo curto que atiravam pelouros (bolas) de pedra destinados a estilhaçar aquilo em que embatessem.

CANHÕES
Bocas de fogo de médio calibre e médio comprimento de tubo que atiravam pelouros de ferro fundido com maior alcance que os pedreiros. Estes pelouros destinavam-se a atingir fortificações e navios.

COLUBRINAS
Bocas de fogo de médio calibre com grande comprimento de tubo que lançavam pelouros de ferro para abaterem objectivos a grande distâncias.

Segunda metade do século XVI

A PÓLVORA
A pólvora, há muito conhecida na Europa, já era fabricada em Portugal desde o século XV. Era composta por uma mistura de salitre (75%), enxofre (12,5%) e carvão (12,5%). A partir do século XVI a mistura deixou de ser em pó e passou a ser em grão, porque assim conseguia-se maior estabilidade no armazenamento e melhor eficácia no tiro. A pólvora era utilizada para fazer os canhões dispararem pelouros, mas os pelouros que então se conheciam eram de pedra ou de ferro, não eram explosivos.

OS PRIMEIROS EXPLOSIVOS
Os primeiros projécteis explosivos utilizados na guerra foram as panelas de fogo. Tratava-se de panelas de barro em tudo iguais às da cozinha e cheias de pólvora. Pegava-se-lhes fogo e atiravam-se ao inimigo.
Na defesa da cidade de Diu (Índia), na segunda metade do século XVI, os portugueses usaram muitas destas panelas de fogo.

A ESPINGARDA
A espingarda começou por ser uma espécie de pequeno canhão de mão que lançava um projéctil de pedra ou de metal empurrado por uma explosão de pólvora. Este tipo de arma era pouco seguro porque os canos não eram resistentes e podiam rebentar com a força da pólvora. Mas foi-se aperfeiçoando o fabrico. Quando Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia já era comum haver espingardeiros a bordo. No Oriente, os indianos e mouros utilizavam peças de artilharia, mas de uma maneira geral tinham menos potência do que as portuguesas.

AS ARMADURAS

No Oriente fazia muito calor e portanto não era possível usar armaduras metálicas completas. Na maior parte dos casos passou a lutar-se com o corpo desprotegido. Alguns continuaram, o entanto, a servir-se de cotas de malha e de elmos.

Quem era Vasco da Gama?

Vasco da Gama pertencia a uma família nobre. Estêvão da Gama, seu pai, combatera com bravura no Norte de África, servindo também de espião em Anafé, hoje Casablanca, para recolher informações acerca da capacidade defensiva da cidade. Homem corajoso, afoito e capaz de iniciativas originais, quando teve de fazer de espião disfarçou-se de vendedor de figos e levou a missão a bom cabo. Este serviço valeu-lhe ser nomeado alcaide de Sines pelo rei D. João II.
Estêvão e sua mulher, Isabel Sodré (Isabel descendia de nobres ingleses que vieram para Portugal em 1385 com D. Filipa de Lencastre. O apelido Sudley ter-se-ia alterado para Sodré), tiveram quatro filhos: Paulo, Vasco, Aires e Teresa.
Vasco nasceu em 1468 ou 1469. Na infância e juventude frequentou a corte. Conheceu portanto D. Manuel I desde criança.
Em 1497 foi nomeado capitão-mor da armada que partiu em busca do caminho marítimo para a Índia. O seu nome ficou para sempre ligado a esta façanha mas houve outras viagens. Em 1502 partiu de novo e de caminho conseguiu dominar o rei de Quíloa, na costa oriental de África. Já na Índia, lutou ferozmente com todos os que tentaram opor-se à presença portuguesa. O prestígio adquirido levou o sucessor de D. Manuel I a nomeá-lo vice-rei da Índia em 1524. Vasco da Gama casara entretanto com D. Catarina de Ataíde, de quem tinha sete filhos: Francisco, Estêvão, Paulo, Cristóvão, Pedro e mais dois. Alguns acompanharam-no e vieram a desempenhar cargos importantes no Oriente.
Vasco da Gama morreu em Cochim em 1524. Era então, além de vice-rei, almirante da Índia e conde da Vidigueira. O seu corpo foi trasladado para Portugal porque assim o exigira em vida. O túmulo esteve na Vidigueira até 1880, data em que lhe deram uma sepultura grandiosa no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Repousa ao lado de Luís de Camões.

A lenda do Machim

Wednesday, November 7, 2007

Machim era um jovem cavaleiro inglês, forte e destemido, que se apaixonou por uma menina da alta nobreza chamada Ana de Arfet. Ela correspondeu inteiramente ao seu amor. Não podiam casar porque não pertenciam ao mesmo grupo social. Namoravam portanto em segredo.
Quando os pais de Ana descobriram ficaram furiosos e quiseram pôr fim ao romance. Sendo pessoas importantes, conseguiram que o próprio rei de Inglaterra obrigasse a filha a casar com um fidalgo de alta linhagem.
Desesperado, Machim elaborou um plano de fuga. Quando tinha tudo preparado mandou avisá-la, pedindo que fosse ter com ele ao porto da cidade de Bristol. Ana de Arfet ficou radiante e fugiu de casa à noitinha levando consigo apenas um crucifixo.
Felicíssimos, caíram nos braços um do outro. Mas não houve tempo a perder! O navio que os levaria para França estava ancorado ao largo. Se queriam fugir sem ninguém dar por isso, tinham que aproveitar a ausência da tripulação.
Meteram-se num bote com alguns companheiros e lá foram remando com mil cuidados para não fazerem barulho. Quando subiram a bordo apressaram-se a soltar as velas e partiram cheios de esperança num futuro risonho. O sonho porém não durou muito! Pouco depois levantou-se um temporal e só então perceberam a falta que lhes fazia um piloto experiente. Arrastados pelo vento, andaram à deriva e perderam-se no mar.
Dias depois avistaram uma terra brava, coberta de arvoredo, que os deixou espantados, confusos. Que terra seria aquela? Aparentemente não vivia ali ninguém. Resolveram então desembarcar. Ana pediu que a levassem porque se sentia doente de tão enjoada. Fizeram-lhe a vontade.
O sítio onde tinham ido parar não podia ser mais acolhedor. Havia água com abundância, frutas silvestres e até um abrigo natural! Nessa noite dormiram junto à praia dentro de uma árvore fantástica. O tronco era enorme, oco e tão espaçoso como uma cabana.
Apesar de tudo a pobre menina não se recompôs. A sorte também não ajudou. Uma tempestade arrastou a nau para longe e deixou-os apenas com um bote a remos! Receando não poder regressar nunca, Ana entregou-se à doença e à tristeza. Morreu pouco tempo depois.
Machim, louco de sofrimento, disse aos outros que tentassem alcançar o continente no barco a remos porque ele ficaria ali junto da sua amada. Os amigos rodearam-no de carinho e compreensão mas de pouco serviu. Alguns dias depois o jovem cavaleiro morreu também.
Antes de partirem, os companheiros sepultaram-nos lado a lado. Assim ficariam juntos para todo o sempre!

História muito bonita, que muito se pode retirar para histórias dos dias de hoje. Acontecendo a amigos(as), claro está sem o final trágico, ou connosco próprios. Imortais serão sempre estas histórias de amor e ódio. Já agora:

O lugar que serviu de palco a esta linda e triste história de amor viria a chamar-se Machico na ilha da Madeira...

Remembering

Thursday, November 1, 2007

With these words I am remembering you. With these words I say I miss you badly. With these words I say I love you deeply, unconditionally, undoubtedly. With these words I say to everyone, that reads it, that I miss you and I love you.
All I want is to cry. The pain of not being with you is unbearable. I want to cry to wash my soul, to clean the dust, so that I can cry again.
I don't want anything. I just wish I had the chance to say to you "I LOVE YOU DEEPLY".
I'll remember you for all my eternity.